Literatura, do latim letras, se refere à arte ou ofício de escrever de forma artística. A Literatura Infantil surgiu em meados do século XVII, época em que as mudanças da sociedade afetaram também o âmbito artístico. A Literatura Infantil veio da ascensão da família burguesa, da nova posição da infância na sociedade e da reorganização das escolas. A partir do século XVIII a criança passou a ser considerada diferente do adulto, e por isso suas características e necessidades também se diferenciavam deste. Logo, precisava de uma educação especial de modo que estivessem preparadas para a vida adulta.
A literatura infantil como meio de produção da saúde na criança se mostra na possibilidade da construção de novos caminhos ou na aceitação de novas "saídas" que não as previstas. As histórias infantis podem produzir no indivíduo a capacidade de enchergar o fundo, e não somente as partes, e de alterar a percepção da relação figura/fundo.
Como no conto de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, onde a menina Alice se vê abarcada de criaturas conhecidas apenas em sua imaginação, e nessa medida possibilita a saída de formas obsoletas de encarar a vivência.
Em Rapunzel, a bela princesa não ficou presa à figura de sua masmorra, o que possibilitou pensar em um jeito de o príncipe subisse por suas tranças até o alto da torre para vê-la. Em A Bela Adormecida, a ideia do príncipe de beijar a moça possibilitou que a princesa despertasse novamente...
Em Os Três Porquinhos, o modo de vida acomodado levou os dois primeiros porquinhos a terem sua casa derrubada pelo lobo mau. Ao contrário, a criatividade do último porquinho permitu que construísse uma casa resistente ao lobo. Em João e Maria, a criatividade dos dois irmãos ao pegar um osso para representar seu dedo, levou-os a escaparem de ir para o caldeirão da bruxa. Ao enchergar o todo (a prisão, a possibilidade de ir para o fogo e também a possibilidade de escapar juntos em um só fenômeno) e não somente as partes separadas, permitiu imaginar que havia uma solução para o problema. O contrário aconteceu com a mãe do menino do conto João e o Pé de feijão, que considerou apenas os pequenos grãos de feijão que o filho tinha trocado, e não todo o contexto em que se dava a troca. Ao agir desse modo, quase perde a fortuna que os grãos de feijão proporcionariam mais tarde à família. Assim, através da inserção ao mundo simbólico com a consequente possibilidade de representação, as histórias infantis possibilitam a construção de sujeitos livres de modos obsoletos de vida, com capacidade de analisar uma questão não por seus elementos separados, e sim perceber novas "saídas" através de uma análise completa do fenômeno, sem ficar preso a um ponto único, ou a experiências passadas. Um ambiente propício para produção de saúde.
A literatura infantil como meio de produção da saúde na criança se mostra na possibilidade da construção de novos caminhos ou na aceitação de novas "saídas" que não as previstas. As histórias infantis podem produzir no indivíduo a capacidade de enchergar o fundo, e não somente as partes, e de alterar a percepção da relação figura/fundo.
Como no conto de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, onde a menina Alice se vê abarcada de criaturas conhecidas apenas em sua imaginação, e nessa medida possibilita a saída de formas obsoletas de encarar a vivência.
Em Rapunzel, a bela princesa não ficou presa à figura de sua masmorra, o que possibilitou pensar em um jeito de o príncipe subisse por suas tranças até o alto da torre para vê-la. Em A Bela Adormecida, a ideia do príncipe de beijar a moça possibilitou que a princesa despertasse novamente...
Em Os Três Porquinhos, o modo de vida acomodado levou os dois primeiros porquinhos a terem sua casa derrubada pelo lobo mau. Ao contrário, a criatividade do último porquinho permitu que construísse uma casa resistente ao lobo. Em João e Maria, a criatividade dos dois irmãos ao pegar um osso para representar seu dedo, levou-os a escaparem de ir para o caldeirão da bruxa. Ao enchergar o todo (a prisão, a possibilidade de ir para o fogo e também a possibilidade de escapar juntos em um só fenômeno) e não somente as partes separadas, permitiu imaginar que havia uma solução para o problema. O contrário aconteceu com a mãe do menino do conto João e o Pé de feijão, que considerou apenas os pequenos grãos de feijão que o filho tinha trocado, e não todo o contexto em que se dava a troca. Ao agir desse modo, quase perde a fortuna que os grãos de feijão proporcionariam mais tarde à família. Assim, através da inserção ao mundo simbólico com a consequente possibilidade de representação, as histórias infantis possibilitam a construção de sujeitos livres de modos obsoletos de vida, com capacidade de analisar uma questão não por seus elementos separados, e sim perceber novas "saídas" através de uma análise completa do fenômeno, sem ficar preso a um ponto único, ou a experiências passadas. Um ambiente propício para produção de saúde.
Postado por Leonora Dias Müller e Ana Cláudia Bolzani.
A literatura infantil como processo terapêutico na gestalt promove saúde tanto na criança como em adultos, pois possibilita ao indivíduo utilizar sua criatividade analisando o todo em relação a figura-fundo. Deste modo, esse processo possibilita a formação de indivíduos livres que analisam os elementos como um todo e não se fixando a apenas elementos separados e experiências passadas.
ResponderExcluirMichelle Alves, Paloma Borôto e Renata Gambarini.
É inegável que as história infantis (e até as não infantis) tem um encanto especial, um poder de promover saúde.
ResponderExcluirLevando em consideração a criança, pode-se pensar que ela faz uma ligação com sua própria vida, quer e imagina ser igual aos contos, as princesas, faz com que a criatividade voe e cresca, reforçando a ideia do "todo" que deve haver em cada um.
Elizangela, Rhana, Juliana e Monique
O trabalho foi explorado de forma bem criativa, uma vez que sintetiza de forma clara a criatividade de lidar com situações de dificuldades. O detalhe é o uso de uma forma tão simples e já conhecida de experienciar fatos que pode ser aplicado a diversas situações cotidianas. Um exemplo claro dessa aplicação foi exibida em uma reportagem no dia 29/06/2011 pela rede gazeta em que uma escola localizado no bairro Nova Esperança que estava em situação de risco devido o alto índice de violência onde foi introduzido por uma professora de português um projeto de leitura usando o livro Alice, no país das maravilhas e a partir de então foram realizados teatros sobre o tema que despertou o interesse dos alunos de forma tão significativo, que cresceu as filas da biblioteca de modo que os livros estão todos em reservas além de mudar a situação de risco em que a escola se encontrava.
ResponderExcluirGrupo: Alice, Débora, Laís e Rose.
Fatima, Vany, Ricardo e Wagner
ResponderExcluiridéia maravilhosa, relação muito bem elaborada com a gestaltens abertas. a fantasia como elemento de socialização das crianças foi bem colocado. Parabenizamo-las pela apurada percepção em identificar o principal conceito do self saudável, a criatividade, nas histórias que, após sua análise gestáltica, de "infantis" não tem nada. Entretanto, por tão bom que foi o começo, esperávamos uma continuidade no desenvolvimento dos outros conceitos, ficou um gostinho de quero mais,uma sensação de ejaculação precoce. Podia ter sido mais extenso. nós ficamos com a gestalt aberta!
além disso faltou as referencias bíbliográficas.
Fátima, Wagner, Vany e Ricardo
O assunto escolhido foi abordado de forma muito criativa e interessante.Podemos perceber, como de forma lúdica, a criança ao ler, percebe que é possivel diante dos problemas encontrar uma soluções criativas para sua resolução.
ResponderExcluirUma outra associação percebida pelo grupo ao ler o trabalho, foi de como pode-se utilizar a história da Rapunzel (o fato de ela ter jogado suas tranças para estabelecer contato com o outro) para que a criança perceba formas de contato com o outro na promoção de saúde.
Carla Oliveira Souza Cardoso, Josele Girondolli, Rafaela Gonçalo Brandy.
As referências bibliográficas não foram disponibilizadas por escassez das mesmas. Os conceitos foram os usados em sala de aula,não foram utilizados livros. Quanto a relação com as histórias, não havia nenhuma fonte na internet. Att, Leonora Müller/Cláudia Bolzani
ResponderExcluirA relação da gestalt com a literatura se deu de maneira bem criativa, o assunto foi muito bem explanado. Faz-se importante destacar a forma como a relação de figura e fundo foi pontuada algo que é extremamente necessário na gestalt e que foi vivenciada por alguns personagens infantis dos contos apresentados. Parabéns pelo trabalho, foi muito inovador!
ResponderExcluirGeiciara, Tayla, Larissa, Anna Paula Nunes, Anna Paula Sossai e Claudinéia.